Intervenção da Guarda Municipal vai proteger mulheres vítimas de violência |
A
Secretária Municipal de Segurança Pública e Defesa Social (Semdes) está
trabalhando na implantação da Patrulha Maria da Penha na capital. Para isso,
foi realizada uma reunião na tarde dessa terça-feira (07), onde a secretária da
Semdes, Sheila Freitas, traçou as primeiras ações efetivas a serem tomadas para
concretização do plano que conta com o respaldo do Executivo Municipal.
As
medidas informadas pela secretária Sheila Freitas apontam que de imediato 30
guardas municipais serão capacitados para atuar no programa, que busca medidas
protetivas de urgência expedidas pelo Judiciário em favor de mulheres vítimas
de violência doméstica e familiar.
Secretária Sheila Freitas traçou as ações para implantação da Patrulha Maria da Penha em Natal |
Os
guardas municipais passarão por uma capacitação de 40h que foi construída
levando em consideração disciplinas e instruções que forneçam ao agente de
segurança a capacidade de atender as vítimas, zelando pela sua segurança física
e emocional, principalmente no ato do atendimento da ocorrência em que a mulher
é for alvo, como também no processo técnico efetivo de execução das medidas
protetivas.
A
curso de qualificação dos primeiros 30 guardas municipais deve ocorrer no
período de 13 a 16 deste mês, no auditório da Secretaria Municipal de
Administração (Semad). “A Patrulha Maria da Penha é um programa
importante de combate a violência e de proteção a mulher. Conhecemos a experiência
que vem dando certo em João Pessoa e o prefeito Álvaro Dias decidiu fazer o
mesmo em Natal”, comentou.
A
coordenadora do curso Patrulha Maria da Penha, Cícera Michelly, que vem
trabalhando ao lado da professora Udymar Pessoa na parte pedagógica da capacitação,
informou que o plano da Semdes é de capacitar todo o efetivo da Guarda
Municipal do Natal. “Todo a corporação deve passar pela qualificação e para
isso devemos incluir o curso no Estágio Capacitação que todos os guardas
municipais de Natal realizam anualmente”, adiantou.
A
Patrulha Maria da Penha deve funciona a partir do momento em que o agressor é
notificado pela Justiça sobre a medida protetiva, que o impede de se aproximar
da vítima. A equipe multidisciplinar deve entrar em ação, primeiro em contato
com a vítima para que ela autorize o acompanhamento da ronda. A mulher recebe
visitas periódicas e é monitorada tanto presencialmente como por telefone e
WhatsApp, entrando em contato com a Ronda da Guarda Municipal caso se sinta
ameaçada. Ao acionar, a Ronda Maria da Penha fica por perto e comunica à
Justiça que houve o descumprimento da medida judicial dando toda a proteção
legal a vítima.
Texto: Assecom GMN.
Contato: assecomgmn@hotmail.com.
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