Semdes formou 30 guardas municipais na primeira turma e outros 30 serão formados na segunda |
A
Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social (Semdes) iniciou
nessa segunda-feira (10), a formação da segunda turma de guardas municipais que
vão atuar na Patrulha Maria da Penha, ativada em Natal no último dia 10 de
janeiro pelo prefeito Álvaro Dias.
A
abertura do novo curso de formação contou com a participação da vereadora Júlia
Arruda (PDT), que foi a autora da lei municipal que deu origem a Patrulha. Na
ocasião, a vereadora falou do trabalho de composição e aprovação da Lei e os
objetivos de proteção e preservação da vida das mulheres vítimas de violência
doméstica ou familiar.
A
secretária da Semdes, Sheila Freitas, que foi a articuladora para colocar em
prática a Patrulha Maria da Penha em Natal, participou do momento e reafirmou o
trabalho da Semdes na formação dos guardas municipais dentro de uma matriz
curricular que conceda as condições técnicas e humanas para atuar na proteção
das mulheres em situação de vulnerabilidade. “Ainda em janeiro formamos a
primeira turma de guardas para atender a Patrulha Maria da Penha e agora
estamos iniciando a segunda. Nossa meta é capacitar todo o efetivo da Guarda
Municipal”, explicou a secretária.
As
primeiras instruções ministradas durante o dia foram da professora e diretora
da UPA Potengi, Suame Bezerra, que falou sobre a saúde da mulher, e do Chefe de
Grupo de Ação (CGA) da GMN, Isaac Cruz, que trabalhou defesa pessoal.
Os
guardas municipais passarão por uma capacitação de 40h que foi construída
levando em consideração disciplinas e instruções que forneçam ao agente de
segurança a capacidade de atender as vítimas, zelando pela sua segurança física
e emocional, principalmente no ato do atendimento da ocorrência em que a mulher
é for alvo, como também no processo técnico efetivo de execução das medidas
protetivas.
A
curso de qualificação é amparado em três pilares, unindo o conhecimento
jurídico, a atuação da rede de atendimento e o serviço operacional de proteção
efetiva as vítimas de violência.
A
Patrulha Maria da Penha vai funciona a partir do momento em que o agressor é
notificado pela Justiça sobre a medida protetiva, que o impede de se aproximar
da vítima. A equipe multidisciplinar deve entrar em ação, primeiro em contato
com a vítima para que ela autorize o acompanhamento da ronda. A mulher recebe
visitas periódicas e é monitorada tanto presencialmente como por telefone e
WhatsApp, entrando em contato com a Patrulha da Guarda Municipal caso se sinta
ameaçada. Ao acionar, a Patrulha Maria da Penha age e comunica à Justiça que
houve o descumprimento da medida judicial dando toda a proteção legal a vítima.
Texto:
Assecom GMN.
Contato:
assecomgmn@hotmail.com.
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