GMN atua em conjunto com a Polícia Militar |
Iniciadas
na noite de quinta-feira (09), as novas abordagens da Polícia Militar para
inibir assaltos a ônibus em Natal vão continuar por tempo indeterminado e
contarão com o apoio da Guarda Municipal de Natal (GMN).
Batizada
com o nome de ‘Transporte Seguro’, a operação, que começou no final de julho,
depois que um motorista foi assassinado, está sendo intensificada após novo
protesto do Sindicato dos Profissionais do Transporte Rodoviário do Rio Grande
do Norte (Sintro/RN), que contabiliza, somente em Natal, 609 assaltos em ônibus
este ano - sem incluir os que ocorreram neste mês.
Após
reunião com representantes do sindicato, que levaram informações sobre os
principais locais de incidência de crimes, o modus operandi dos bandidos e
sugestões de como o policiamento poderia inibir assaltos, a Polícia
Militar mudou a estratégia. Em vez de parar os ônibus e revistar os
passageiros, os policiais estão fazendo a abordagem em pontos de ônibus e
locais próximos.
“Entendemos
que dessa forma, abordando as pessoas antes delas entrarem no transporte,
estaremos fazendo um trabalho de prevenção”, disse o major Marlon de Góis, que
na noite de ontem (10) coordenava uma blitz nas proximidades do shopping Midway
Mall, com 24 policiais – entre homens da Rocam e Choque –, além de policias de
trânsito, e efetivo da Guarda Municipal.
A
intensificação da operação ‘Transporte Seguro’ é uma resposta a mais uma
mobilização dos rodoviários contra a insegurança nos transportes públicos da cidade,
que na última quarta-feira paralisaram o serviço por duas horas em protesto à
tentativa de assalto ocorrida na noite do dia anterior (terça-feira, 7), quando
foram registrados dois casos de assalto contra passageiros e cobradores de uma
mesma linha – a 38, que faz percurso entre Areia Preta e Planalto, bairros das
Zonas Leste e Sul de Natal.
O
primeiro assalto ocorreu por volta das 18 horas, quando um adolescente de 14
anos entrou armado no ônibus, anunciou o assalto e atirou no cobrador Carlos
Alberto da Silva (46), que foi atingido no peito, mas sobreviveu. Já o
adolescente acusado dos disparos foi espancado pelos passageiros dos ônibus.
Na
mesma noite e uma hora depois do primeiro assalto, ocorreu outro, tendo como um
dos acusados uma criança, presumivelmente de dez anos, que estava armada com
uma faca, arma também usada pelo comparsa, um adulto, que rendeu o cobrador
enquanto a criança recolhia os produtos do roubo.
Fonte: Tribuna do Norte.
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