Suspeito do crime ambiental foi detido e conduzido a Deprema |
Um
cativeiro com mais de 60 aves silvestres foi estourado na manhã
desta quarta-feira (07), numa ação conjunta que envolveu a Guarda
Municipal do Natal (GMN), a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e
Urbanismo (Semurb) e a Delegacia Especializada em Proteção ao Meio
Ambiente (Deprema). O resgate foi resultado de uma investigação
realizada pelo Núcleo de Inteligência da Secretaria Municipal de
Segurança Pública e Defesa Social (NIT/Semdes) que conseguiu
localizar a residência na Rua Monte Azul, na 3ª etapa do Conjunto
Pirangi, no bairro de Neópolis, onde as aves estavam confinadas.
No
momento da abordagem os guardas municipais conseguiram identificar
Cristovão Laurentino como responsável pelo confinamento das aves.
Na ocasião, o suspeito se defendeu afirmando que os pássaros não
eram utilizados em transações comerciais, porém contou que tinha
consciência que a criação era irregular. “Não houve por parte
do suspeito nenhuma reação contra a ação legal dos agentes
públicos e em uma das gravações realizadas no interior do
cativeiro ele chegou a admitir que sabia que a criação era ilegal”,
contou o agente do NIT que participou da ação.
Na
residência foram encontradas diversas espécies de aves silvestres,
entre elas sanhaçu, azulão, canário, galo de campina, sibite,
golinha, sabiá e outras. Os pássaros estavam presos em gaiolas e
foram encontradas armadilhas denominadas popularmente como alçapão
que são utilizadas para capturas as aves. No local, também foi
detectado um grande viveiro com gaiolas e pássaros. Todas as gaiolas
e armadilhas utilizadas no confinamento dos pássaros foram
apreendidas e vão ser destruídas. As aves vão passar por uma
avaliação clínica e em seguida devem ser devolvidas ao seu
habitat.
Cristovão
Laurentino foi conduzido pelos guardas municipais e policiais civis a
Deprema, onde foi registrado o boletim de ocorrência com a expedição
de um Termo Circunstância de Ocorrência possibilitando o acusado a
responder o processo por crime ambiental em liberdade. De acordo com
a Lei de Crimes Ambientais (9.605/98), se condenado Cristovão
Laurentino pode pegar detenção de seis meses a um ano e multa.
Texto:
Assecom GMN.
Contato:
assecomgmn@hotmail.com.
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