Aves foram entregues ao Ibama para avaliação |
O
combate ao tráfico de animais silvestres vem sendo intensificado na
capital potiguar com as ações integradas realizadas pela Guarda
Municipal do Natal (GMN), Secretaria Municipal de Meio Ambiente e
Urbanismo (Semurb) e a Delegacia Especializada em Proteção ao Meio
Ambiente (Deprema). A mais nova operação foi deflagrada na manhã
desta quarta-feira (05), na feira livre do Carrasco, situada no
bairro do Alecrim. Na ocasião, 41 aves silvestres foram resgatadas
das mãos de pessoas que estavam comercializando os pássaros de
forma ilegal.
Fiscais da Semurb catalogaram oito espécies de pássaros |
Na
operação, três homens foram detidos e conduzidos a delegacia para
prestar esclarecimentos. Os fiscais ambientais catalogaram oito tipos
de espécies resgatadas, sendo elas o Galo-de-campina (22), Sibite
(05), Garibalde (05), Golinha (03), Azulão (02), Sábia Laranjeira
(02), Tico-tico (01), e Graúja (01). Os pássaros estavam presos em
pequenas gaiolas e viajantes, alguns com uma quantidade de aves
superior ao que deveria comportar no espaço, o que resulta em
situação de maus tratos.
A
coordenadora do Grupamento de Ação Ambiental da GMN, Francineide
Maria, acrescentou que entre as espécies resgatadas há inclusive
aves ameaçadas de extinção. Foram ainda apreendidas diversas
gaiolas, viajantes e armadilhas que serão destruídas. “Os animais
silvestres foram encaminhados para o Ibama onde passaram por
avaliação de saúde e posterior reintrodução na natureza”
contou.
Material utilizado para prender as aves vai ser destruído |
Antes
da operação ser deflagrada foi realizada uma investigação
conjunta por parte do Núcleo de Inteligência (NIT) da Secretaria
Municipal de Segurança Pública e Defesa Social (Semdes) e policiais
civis no intuito de identificar as pessoas que estavam cometendo o
delito. Nesse sentido, guardas municipais e policiais civis se
misturam com os frequentadores da feira livre e conseguiram com a
ação evitar a fuga dos suspeitos com a chegada da fiscalização.
O
tráfico e o comércio ilegal de espécies da fauna silvestre é
crime podendo o transgressor ser punido com pena de seis meses a um
ano de detenção, além de multa administrativa por crime ambiental
de tráfico, que corresponde a R$ 500 por cada ave e se o animal for
ameaçado de extinção, o valor sobe para R$ 5 mil. “Essa prática
é danosa ao meio ambiente e é crime, por isso pedimos que as
pessoas não comprem nem vendam animais silvestres, e se tiverem
conhecimento desse tipo de crime denunciem no número 190”,
concluiu a CGA Francineide.
Texto:
Assecom GMN.
Contato:
assecomgmn@hotmail.com.
Nenhum comentário:
Postar um comentário